Iporã - Paraná

sexta-feira, 13 de março de 2015

Aulas na UEM, Unioeste e UEPG começam na segunda-feira, dia 16



 
O ano letivo na Universidade Estadual de Maringá (UEM) vai começar na próxima segunda-feira, mesma data para as Universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste (Unioeste). Os servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) suspenderam a paralisação, mas os docentes decidiram ontem, continuar de braços cruzados. A situação é a mesma para os docentes da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), que são representados pelo mesmo sindicato. Uma assembleia marcada para a próxima quarta-feira deve decidir os rumos da movimento.

Na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), os professores suspenderam a greve. No entanto, a assembleia dos servidores está marcada para hoje. Outra decisão que sai nesta sexta-feira é na Universidade Estadual do Paraná (Unespar). O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), João Carlos Gomes, ressaltou o empenho do governo na manutenção do diálogo com os representantes dos sindicatos dos servidores das universidades. "O nosso sistema de ensino superior se destaca no País e estivemos sempre juntos na luta pelos avanços e conquistas", disse.

Hoje, a Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAA) vai enviar um calendário provisório aos acadêmicos com horários e salas. A reposição das aulas, que deveriam ter iniciado no dia 23 de fevereiro, ainda não está definida. Conforme a administração da UEM, o calendário definitivo precisa da aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP), que deve se reunir nos próximos dias. O ano letivo das universidades também precisa ter 200 dias, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Caso a administração da UEM siga a definição da UEPG, as aulas vão até o dia 19 de dezembro. As férias de julho seriam encurtadas de três para uma semana.

Na tarde de ontem, cerca de 200 professores da UEM sindicalizados à Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) decidiram pela suspensão da greve. Do público presente, apenas quatro pessoas se manifestaram contrárias à decisão da maioria. "Suspendemos a greve, mas continuaremos mobilizados", afirma Sandra Ferrari, presidente da Sesduem. Os professores e servidores sindicalizados ao Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) haviam definido o fim da paralisação na segunda-feira.