O Ministério do Trabalho deve lançar, até o final de março, programas que devem gerar mais de R$ 10 bilhões em arrecadação extra para os fundos dos trabalhadores (FGTS e FAT) e para a Previdência Social. Entre as medidas, estão o aumento de fiscalização nas empresas e a redução de despesas com programas relacionados à saúde do trabalho. As informações são do Metro/Curitiba. O ministro do Trabalho, Manoel Dias,afirmou que o governo vai ampliar a fiscalização eletrônica de empresas. A expectativa é que o total de companhias fiscalizadas aumente de 200 mil para 800 mil. Com isso, o governo prevê gerar uma arrecadação extra de R$ 2,7 bilhões. Outro projeto prevê incluir mais de 500 mil trabalhadores na formalidade somente em 2015, o que deverá render cerca de R$ 2,6 bilhões de arrecadação extra aos fundos dos trabalhadores. O governo também vai aumentar a fiscalização contra as chamadas “doenças profissionais”. Segundo o ministro, são gastos atualmente R$ 70 bilhões com pagamentos de benefícios a trabalhadores que possuem essas doenças. O programa deverá gerar uma arrecadação extra de R$ 1,2 bilhão. No final do ano passado, o governo anunciou mudanças nos benefícios trabalhistas e previdenciários para economizar R$ 18 bilhões por ano. Durante a reunião com os sindicalistas, Dias ouviu muitas críticas relacionadas às alterações das regras, como a de concessão do seguro-desemprego. Segundo o ministro, não há como revogar as medidas como as centrais sindicais estão pedindo. “Não tem mais como revogar. Agora tem que discutir”, disse. |
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Novo pacote de Dilma vai arrochar empresas e trabalhadores para fazer caixa de R$ 10 bi
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