No grupo próximo do prefeito Gustavo Fruet (PDT) a participação na campanha de Gleisi Hoffmann (PT) vai ser assim mesmo: discreta, como já não é nada discreta a torcida de Fruet para os adversários da petista, em especial, para Beto Richa (PSDB). Há indicativos para isso. Primeiro, Fruet se livrou de Paulo Colnaghi do Instituto de Turismo, o indicando para coordenar a campanha de Gleisi em Curitiba. Colnaghi se notabilizou pelas trapalhadas que desagradou o setor. Segundo, Fruet pouco ou nada transferiu de votos para Gleisi e não faz força para isso. Terceiro, os estacionamentos da prefeitura e de outros órgãos municipais, não há qualquer adesivo da petistas nos carros dos comissionados.
Quarto, a reeleição de Beto Richa coloca Fruet na linha sucessória direta do tucano. O pedetista espera vencer a reeleição para prefeitura de Curitiba em 2016 e se cacifar para disputar a sucessão de Richa em 2018. A expectativa é a mesma da vice-prefeita Mirian Gonçalves (PT), que espera repetir a vice de Fruet em 2016, assumir a prefeitura em 2018 e se candidatar à reeleição em 2020. Aos projetos de Fruet e Mirian só falta combinar com os eleitores de Curitiba.
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