quarta-feira, 10 de agosto de 2016
As batatas podres do saco
A campanha eleitoral municipal se avizinha e uma figura carimbada vem de carona com as dezenas de nomes inscritos. É o candidato que prefere outro caminho que não seja o da lealdade aos princípios morais e éticos, porque os dele são obter trunfo a qualquer custo.
Normalmente sem ter muitos exemplos pessoais a mostrar e até por esta falta de “currículo”, procura enfrentar seus adversários colocando-os num patamar em que terá certeza da vitória por conta de sua experiência no assunto: o da deslealdade.
Significa que o eleitor não consegue discernir entre o bem e o mal ?
Uma das propostas deste tipo de jogo é justamente confundir o eleitor, para que os menos conhecedores do cenário político votem pela obrigação e escolham os menos ruins, quando existe a necessidade de profunda análise de currículo entre os candidatos, da personalidade e comportamento pessoal, familiar e profissional daqueles que se dizem aptos a representarem a comunidade, qualquer que seja o cargo. Até porque são estes princípios que vão reger seu comportamento como homem público, e no momento em que lhe for exigido, a natureza humana se sobressairá. Todos já ouviram a seguinte proposta: Dê poder a uma pessoa e saberá quem realmente ela é.
Ao eleitor, que nestes próximos 45 dias estará exposto à propostas das mais diferentes origens, faça uma análise profunda principalmente daqueles candidatos que tem por costume atacar a vida pessoal dos demais. Submeta-o aos mais exigentes critérios éticos e será muito simples iniciar o expurgo necessário à uma política saudável, livre de elementos incapazes que continuam contaminando o que é público.
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